Feministas Não Entendem de Bolo
A maioria das pessoas conhece o ditado "Não é possível ter um bolo e também comê-lo". Este ditado é uma forma de expressas que quando uma escolha possível torna uma condição impossível, não se pode esperar fazer tal escolha ao mesmo tempo que se retém a dita condição. Se você comer o bolo, ele some. Você não pode portanto ainda ter o bolo também.
O que isso tem a ver com o feminismo?
Quando ativistas pelos direitos dos homens advogam por reformas legais, feministas tentam contra-atacar culpando o "Patriarcado" pelas leis más e alegando que tais reformas deveriam originar-se do movimento feminista. Os obstáculos que os homens encaram, nos é dito, são todos em razão dos papéis de gênero, e feministas estão lutando para eliminá-los, então deveríamos parar nosso próprio ativismo e permitir que nosso movimento seja absorvido para o delas.
A resposta a isso é negativa, e a razão é o histórico acadêmico e de influência do feminismo. Como nossa razão para rejeitar o movimento, antifeministas e ativistas dos direitos dos homens e meninos têm ambos citado pesquisas feministas deliberadamente viciadas, o movimento de lobby que as usa, e as leis e políticas discriminatórias anti-homem que elas estão acostumadas a promover.
A história do feminismo é uma de 'generizar' falsamente questões de direitos humanos. Elas então advogam como se somente a experiência das mulheres sobre tais assuntos fosse importante, e somente mulheres merecessem alívio das condições que causaram tais questões, enquanto somente homens devem carregar a culpabilidade por elas. Este tem sido o raciocínio que feministas usam para advogar "reformas" que criam benefícios para seu movimento e para algumas mulheres às expensas de obrigação e sacrifícios masculinos e de homens de família.
A teoria feminista da cultura do estupro é baseada no trabalho de mulheres como Susan Brownmiller, que em 1987 juntou-se a diversos de seus comparsas num movimento para mentir ao Congresso americano sobre a abrangência, prevalência e demografia de gênero da violência doméstica como parte de um esforço de décadas rumo a uma lei discriminatória de violência familiar. Contribuindo para este esforço estava Gloria Steinem, um ícone do movimento, cuja promoção do método de pesquisas fraudulento de Mary P. Koss (via publicação) pavimentou o caminho para que se tornasse a agenda padrão na pesquisa de violência sexual. Ms. Magazine patrocinou uma pesquisa usando o método de Koss e publicou os resultados em 1987. Os resultados das pesquisas publicadas por Koss figuraram proeminentemente em esforços para substituir o Family Violence Services and Protection Act de 1984 (o qual era neutro quanto ao gênero) com uma nova versão discriminatória: o Violence Against Women Act, assinado em 1994. Essa nova lei levou a terríveis abusos e estragos tanto nas Cortes Criminais quanto nas de Família.
Quando confrontadas com esta e outras críticas da influência legal anti-homem da segunda onda, feministas modernas fazem sempre o mesmo argumento: "Estas não são feministas de verdade!". Ignorando o fato que as críticas estão falando sobre as mães da teoria que elas referenciam quando nos falam por que creem que as questões dos homens e meninos são na realidade questões feministas, elas apontam para a definição de feminismo no dicionário como o Único e Verdadeiro Feminismo e insistem que aqueles excessos ao feminismo moderno devem ser as feministas radicais, portanto não são representativas. Isto, elas parecem crer, isenta o feminismo da responsabilidade de sua história de influência totalmente anti-homem no sistema legal.
Só tem um problema com isso.
As suffragettes não eram nada melhores que a segunda onda.
Para começo de conversa, a história do sufrágio ocidental não foi dividida tão fortemente dividida o quanto as pessoas aprendem na escola. Quando as suffragettes do Reino Unido começaram a agitar, apenas um quarto dos homens no Reino Unido podia votar, e este número só foi alcançado após décadas de esforços reformistas. Durante muito desse tempo, padrões econômicos tais como detenção de propriedades, nível de renda auferida, e taxas de votação foram usadas para limitar o ato de votar aos membros mais abastados da sociedade ... e apesar de poucas delas atingirem tais padrões, mulheres não foram originalmente impedidas de votar. Nos EUA, classe e pano-de-fundo étnico eram ambos barreiras que mantiveram muitos homens longe do exercício do direito ao voto.
Alpem disso, essas provocadoras violentas não estavam nessa de igualdade para todos. Elas não advogavam para que mulheres enfrentassem as mesmas responsabilidades dos homens, e de fato tiveram que reassegurar a mulheres que se opunham às suas atividades que o sufrágio feminino não resultaria em mulheres sendo sujeitas ao alistamento para guerra, a exemplo dos homens. Isto, apesar do envolvimento suffragette nas Campanhas da Pluma Branca com o intuito de humilhar homens, meninos e até veteranos para alistarem-se durante o período de guerra. Também entre as suffragettes existia um significativo contingente de racistas, cuja retórica incluía oposição à cidadania para minorias e objeção à possibilidade de homens das minorias poderem ajudar a eleger legisladores cujas decisões afetassem mulheres brancas não votantes.
Dado isto como um exemplo de feminismo, as suffragettes mostravam a mesma combinação embaraçosa de hipocrisia e sexismo que a por vezes negada segunda onda, pelos padrões do argumento do Feminismo Único e Verdadeiro, elas também deveriam ser radfems. Por este padrão, elas não poderiam ser mais representativas do movimento do que Brownmiller, Steinem, e Koss. Claro, isto deixa o feminismo com muito pouca história, especialmente no que se trata de ativismo real. Não existe uma mudança de lei ou política feita a mando de feministas que não foi defendida para as mesmas mulheres que as feministas-de-dicionário excomungariam do movimento; nem as violentas, racistas e ginocêntricas suffragettes nem as sexistas, predatórias (e por vezes racistas) da segunda onda.
Isto deixa as feministas de dicionário, iniciadas no Feminismo Único e Verdadeiro, com uma escolha assaz inaceitável. Eles podem ficar com seu bolo, sua alegação que feminismo é todo ele a defesa pela igualdade, a defesa pela total igualdade, e nada mais que a defesa pela igualdade, mas isto implica que o feminismo é só teoria e retórica, sem impacto no mundo real ... ou elas podem devorar o bolo, e o feminismo pode ter sua história, suas vitórias contaminadas pelas atitudes e preconceitos de suas matriarcas, e sua retórica questionada pelos vícios nas pesquisas sobre as quais ela se baseia, e ser potencialmente contra-atacado por argumentos não-feministas.
Para fazer o primeiro, as discípulas do Feminismo Único e Verdadeiro de dicionário terão que deliberada e desavergonhadamente mentir sobre seu bolo, afirmando a todos que é um fato provado e qualquer um que não acredite apenas não entendeu o feminismo. Ao fazer o
último, terão que admitir o óbvio: O bolo é uma mentira, e não é tão fácil descartar críticas das feministas históricas simplesmente negando quem - e o que - eles são.
Não-feministas não são persuadidos por definições de dicionário e negações excessivas da história registrada, e contra-argumentos de parquinho não vão silenciar nossa crítica ao movimento feminista. Ou, como a compilação de Fidelbogen coloca:
Título Original | Feminists Don't Understand Cake |
Autor | Hannah Wallen |
Link Original | http://honeybadgerbrigade.com/2016/09/13/feminists-dont-understand-cake/ |
Link Arquivado | https://archive.today/qJE3g |
Nenhum comentário:
Postar um comentário