domingo, 25 de junho de 2017

Feminismo e Eugenia [Prentice Reid]

Feminismo e Eugenia: Engenhando o Totalitarismo Reprodutivo

Feminismo e Eugenia: Engenhando o Totalitarismo Reprodutivo

Hoje em dia o feminismo é corretamente creditado por auxiliar a inauguração de uma revolução no planejamento familiar. Infelizmente, apresentar essa obsessão com o controle da fertilidade feminina sem examinar as motivações e filosofia por detrás deixa as pessoas tolas e com um entendimento superficial de onde esta forma de pensamento originou-se.

O argumento rotineiramente usado por feministas de hoje em dia é que o governo deve ficar de fora das vaginas das mulheres; porém, o que é deixado de fora do argumento é o fato de que as pioneiras feministas demandavam que o governo não apenas se colocasse dentro das vaginas das mulheres (e dos corpos dos homens também) mas que os governos forçosamente esterilizassem homens que a elite julgasse inaptos. Estas pioneiras feministas que promulgaram estas ideias são hoje em dia celebradas, enquanto os homens que as promulgaram são, com justiça, condenados.

A íntima conexão do feminismo com a eugenia e a perfeição reprodutiva começa com Victoria Woodhull [l01]. Woodhull foi a primeira mulher a candidatar-se à presidência dos EUA em 1872, uma líder do movimento pelo sufrágio feminino, a primeira mulher corretora de ações e a primeira pessoa a publicar o Manifesto Comunista em inglês em seu periódico Woodhull & Claflin’s Weekly.

Seu periódico também foi famoso por promover saias curtas e prostituição licenciada junto com outras ideias feministas e incluía escritos regularmente de outras feministas proeminentes como Elizabeth Cady Stanton, a qual foi talvez a mais influente de todas elas. Woodhull constantemente promovia a ideia de que o governo deveria impedir o casamento e portanto a procriação daqueles considerados inaptos para a reprodução, com declarações como:

Um governo humanitário deveria estigmatizar os casamentos dos inaptos como crimes; ele legislaria para impedir o nascimento do criminoso em vez de legislar para puni-lo após ter nascido.

O termo "eugenia" foi cunhado pelo primo de Charles Darwin, Francis Darwin, e basicamente significa controlar a reprodução humana usando instituições do estado e a instituição científica para obstar a classe inferior de procriar e favorecer a reprodução da classe superior ou daquela que eles julgassem ser a geneticamente propícia. Adolf Hitler foi inspirado pela popularidade dos movimentos eugenistas americanos e britânicos e os capitalizou para fanaticamente maquinar sua "solução final".

Victoria Woodhull não originou as ideias que resultaram na cunhagem do termo mas ela foi provavelmente a primeira pessoa a arriscar tão audaciosamente sua reputação [l01] para popularizar a ideia, de acordo com o historiador Michael W. Perry:

Ela não foi a primeira a ter a ideia, ou a primeira a escrever sobre [explica ele], mas ela pode ter sido a primeira a escorar sua reputação na eugenia tornando-se uma causa.

Em seu livro "The human body the temple of God" [l02] ela enaltece as cirurgias forçadas nos ovários das garotas consideradas inaptas e recomendava os métodos que os antigos gregos utilizavam para eliminar crianças indesejáveis da população:

Nova Zelândia realizou ovariotomia em garotas jovens ... o precedente indica que certos selvagens têm pelo menos alguma preocupação com os membros de sua comunidade ... eu recomendaria o remédio dos antigos gregos...

Em 1972 a decisão da Corte, em Buck v. Bell, determinou que a esterilização forçada daqueles considerados inaptos para a reprodução pelas mãos do governo não violava direitos constitucionais. Uma mulher de nome Carrie Buck foi subsequentemente forçada a ter suas tubas ligadas sob supervisão policial.

Victoria Woodhull, próxima ao final de sua vida, em maio daquele ano, aplaudiu a decisão [l03] e orgulhosamente afirmou que ela originou a ideia de o estado controlar a fertilidade das mulheres (e homens):

Sra. Martin, que escreveu e palestrou por trinta anos sobre eugenia, notou que ela estava satisfeita em ler que a Lei de Eugenia de Virginia logrou sucesso em estabelecer o direito de esterilizar os retardados. "Eu defendi isso cinquenta anos atrás em meu livro "Casamento dos Inaptos", dizia ela.

Emilia Murphy, a famosa feminista canadense, e primeira magistrada do império britânico, acreditava que os inferiores chineses e a classe imigrante [l04] estava reproduzindo-se mais que a população branca nativa e portanto apelou ao governo canadense pela esterilização forçada daqueles considerados inaptos para a reprodução.

Seus escritos ... posicionam uma crítica à família inadequada ou degenerada junto a um sentimento racista anti-imigrante, intimando que o vício estava relegado à imoralidade desenfreada dos imigrantes chineses ... acoplado a uma forte convicção que a população (branca) fundadora do Canadá estava sob ameaça devido à super-reprodução e falida moralidade dos imigrantes ... Ela também argumentou que as crianças mentalmente defeituosas eram "uma ameaça à sociedade, e um enorme custo ao estado" que deveriam ser cerceados ... mediante eugenia negativa, como a esterilização.

A obsessão de Murphy com o controle reprodutivo da população resultou em ela também promover controle de natalidade, em especial suas formas permanentes. Este era o clima e a mentalidade da qual a expressão controle de natalidade teve sua gênese. Marie Stopes, uma antiga feminista britânica que criou a Marie Stopes International, uma organização não governamental que fornece serviços de contracepção e aborto em pelo menos 38 países ao redor do mundo, também era uma fanática propagandista da eugenia e admiradora de Adolf Hitler.

Stopes era "uma elitista, idealista interessada em criar uma sociedade onde apenas os melhores e os mais belos deveriam sobreviver ... Ela compareceu ao congresso inaugural da Sociedade Eugenista de 1912 e tornou-se participante em 1921 ... Stopes escreveu sobre casamento e controle de natalidade refletindo suas teorias eugênicas. Ela defendia "a total esterilização daqueles totalmente inaptos para a paternidade [seja] feita em possibilidade imediata, de fato feita compulsória"

Em 1935 [l05] Stopes compareceu no International Congress for Population Science em Berlim, feita no segundo ano do governo de Hitler. Stopes era também anti-prussiana, anticatólica e anti-Rússia, se for possível julgar pela seguinte peça não publicada de um verso, escrito em 1942, sob o peso da luta com os poderes do Eixo.

Católicos, Prussianos,
Judeus e Russos
São todos maldição
Ou coisa pior então...

Stopes, que estava sempre pronta a promover seus escritos, enviou uma cópia de suas Canções para Jovens Amantes a Adolf Hitler com a seguinte carta:

Caro Herr Hitler,

Amor é uma das maiores coisas do mundo: assim, aceita de mim estes (poemas) que você pode permitir ao jovem povo de sua nação que as tenha?

Os jovens devem aprender o amor desde o particular até que sejam sábios o bastante para o universal.

Eu também espero que você mesmo possa encontrar algo para desfrutar no livro.

- carta de Marie Stopes a Hitler, agosto de 1939

Marie Stopes é congratulada hoje em dia com seu próprio selo postal do governo inglês, junto com outras honrarias.

Margaret Sanger [l06] é hoje em dia considerada a feminista pioneira na América em controle de natalidade e planejamento familiar. Sua American Birth Control League [tr01] veio a tornar-se a Planned Parenthood [tr02], a mais poderosa e ativa organização para aborto e controle de natalidade nos Estados Unidos.

Sanger também foi uma incansável promotora da eugenia e da esterilização forçada dos inaptos. Em um certo ponto de 1925, ela estava tão firme de suas convicções que de fato queria que a American Birth Control League se juntasse ao movimento eugenista.

Sra. Margaret Sanger, fundadora da American Birth Control League, declarou que a liga estava pronta para juntar-se ao movimento eugenista quando os eugenistas estiverem prontos.

Em 1950 Sanger instou o governo americano [l07] a iniciar um sistema de esterilização de pessoas que ela rotulava de retardados.

Toda essa informação raramente é discutida quando a história do feminismo é examinada no discurso diário, mas não podemos dar ao feminismo o crédito pelo lado positivo de suas líderes históricas sem também discutir o lado negro também.


Notas e Links

[tr01]"Liga Americana pelo Controle de Natalidade"
[tr02]"Parentela Planejada"
[l01](1, 2) http://tinyurl.com/mmn3lqy ; http://archive.is/IIs9q
[l02]Livro no Archive.org: https://archive.org/details/humanbodytemple00cookgoog
[l03]http://tinyurl.com/pm9hzrw
[l04]http://tinyurl.com/qjdjfl5
[l05]https://en.wikipedia.org/wiki/Marie_Stopes#Advocacy_of_eugenics
[l06]http://tinyurl.com/ob5n4jw
[l07]http://tinyurl.com/qjq8wv8

META
Título Original Feminism and eugenics: Engineering reproductive totalitarianism
Autor Prentice Reid
Link Original https://www.avoiceformen.com/feminism/feminism-and-eugenics-engineering-reproductive-totalitarianism/
Link Arquivado http://archive.is/Irvya

sábado, 24 de junho de 2017

Mulheres juntam-se a homens para falar de direitos dos homens e meninos [Bettina Arndt]

Mulheres juntam-se a homens para falar de direitos dos homens e meninos

Mulheres juntam-se a homens para falar de direitos dos homens e meninos

Como uma garota de 18 anos de rosto limpo, Daisy Cousens deixou a escola firmemente a bordo do vagão feminista. Como muitas mulheres mileniais, ela fora seduzida pelo que agora ela vê com uma "mentalidade vitimista petrificada", convencida que as balanças estavam inclinadas contra ela em razão de seu sexo. "Eu assumi que tinha que trabalhar em dobro pela metade do reconhecimento e que predadores violentos espreitam em cada esquina", afirma ela.

Levou anos para ela descobrir que foi tapeada. "Eu notei que a visão feminista não refletia minhas experiências de vida. Eu me tornei mais e mais desconfiada. Eu não podia acreditar que de alguma maneira na sociedade ocidental mulheres eram menos remuneradas ou tinham menos direitos que homens. E dada minha experiência com homens, eu recusava-me a crer que existia uma subcorrente de misoginia entre todos os maravilhosos homens na minha vida", diz a mulher de 28 anos, que é parte de um crescente grupo global de mulheres ativistas falando sobre a demonização dos homens. Algumas das lideranças deste grupo chegarão em nossas praias mês que vem a fim de palestrar numa conferência internacional sobre questões dos homens [l01].

A virada de Cousens aconteceu quando ela estava trabalhando como pesquisadora assistente no Menzies Research Centre, o que a levou a fazer perguntas. Ela descobriu, por exemplo, que a tão anunciada "disparidade salarial" poderia ser largamente explanada por diferenças entre os trabalhos e estilos de vida das mulheres - escolhas. Este foi o início.

Cousens descobriu um próspero mundo online questionando a narrativa feminista e revelando o silenciamento de assuntos críticos afetando homens e meninos. Ela agora está escrevendo - principalmente para o The Spectator da Austrália e o Quadrant - sobre o que ela vê como "uma silenciosa guerra contra os homens".

Ela é uma das muitas mulheres que estão hospedando projeções do controverso documentário de Cassie Jaye, The Red Pill, no qual a jovem cineasta feminista olha seriamente para as questões dos homens e decide que estas questões merecem a devida atenção. Jaye renunciou seu feminismo em protesto contra a forma que extremistas estavam silenciando a discussão de tais assuntos. Ironicamente a Austrália é o único país a banir uma série de projeções em resposta aos protestos de pequenos grupos de feministas.

Cousens está confiante sobre uma casa cheia para sua projeção, dada a cobertura de mídia para a aparição de Jaye no International Conference on Men’s Issues em Gold Coast em 12 de junho, sexta-feira. A conferência promete ser um momento interessante para Cousens, porque, como aspirante a ´*Honey Badger*, ela também vai se encontrar com Karen Straughan e nada pode ser melhor que isso.

Straughan, outra palestrante no ICMI, é uma das fundadoras da Honey Badger Brigade, um grupo de espirituosas e impetuosas mulheres ativistas que tomaram parte na luta por um trato melhor para homens e meninos. Há seis anos, Karen era uma garçonete canadense e mãe divorciada de três, e começou a blogar sobre quão fácil seria para ela usar o sistema legal das varas de família a fim de destruir seu ex-marido. Ela ficou espantada com o quão enviesadas contra os homens estão a lei e as instituições sociais.

Straughah postou no blog (girlwriteswhat) que incluía este enérgico sumário do casamento hoje: "Para mulheres, o casamento é só benefício e zero riscos, e é por isso que mulheres estão choramingando acerca da relutância masculina em travar laços. Mas para homens, é algo oposto - nenhum benefício garantido, e o tipo de risco que um viciado em adrenalina recusaria". Depois veio um vídeo no Youtube, Feminismo E o Homem Descartável [v01], que ancorou mais de um milhão e meio de visualizações.

Mediante suas atividades nas mídias sociais, Straughan veio a conhecer outras mulheres interessadas nas questões dos homens, como Alison Tieman que, juntas, iniciaram o programa de rádio Honey Badger. Temos também a blogueira Janet Bloomfield, cujo estilo de escrita não-fazemos-prisioneiros rapidamente atraiu uma grande audiência para seu blog Judgybitch, promovendo "a noção radical que mulheres são adultas".

Quando protestantes ameaçaram derrubar uma conferência sobre direitos dos homens em Detroit no ano 2011, a Honey Badger Brigade compareceu para agir como "escudo humano". Isto ajudou a ter as mulheres envolvidas porque mulheres ativistas não podem ser desconsideradas como más perdedoras, sugere Straughan. "Homens correm o risco de serem tidos como perigosos ou ameaçadores quando discursam", diz ela, acrescentando que homens ativistas tendem a ser "escarnecidos como bebês chorões ou desprezados como extremistas reacionários perigosos que querem tornar legal o espancamento de esposas".

E o nome Honey Badgers? Ele vem de um vídeo engraçado no YouTube - The Crazy Nastyass Honey Badger - que mostra um depravado animal enfiando seu nariz em buracos de abelha, roendo ratos, estraçalhando cabeças de cobras e sacudindo cobras venenosas. É bem doentio, admite Straughan, mas reparem elas dando de ombros para o constante abuso que recebem das feministas ou reduzindo Naomi Wolf a uma pilha trêmula num painel de televisão e você verá que há algo nisso.

Durante a visita de Straughan a Sydney no mês que vem, ela aparecerá no programa Outsiders da Sky News’s, dará uma palavrinha no Sydney Institute e fará uma seção de perguntas com os espectadores da página de Mark Latham no Facebook.

Então ela irá até Gold Coast onde juntar-se-á a impressionantes palestrantes presentes na conferência dos homens, incluindo um notável número de mulheres - tais como Jaye, que apresentará uma filmagem exclusiva de seu filme.

Então eis Erin Pizzey, mundialmente renomada como fundadora do primeiro abrigo para mulheres, ela que desde 1970 atraiu a ira das feministas ao falar da violência feminina. Sua determinação em promover a verdade sobre a violência doméstica - que ela não é uma questão de gênero - levou a ameaças de morte, forçando-a a depois de um tempo mudar de país. Ela tem feito campanha por mais de 40 anos sobre esta vital questão social. Infelizmente, problemas de saúde têm impedido Pizzey de viajar, e ela dará sua palestra via Skype.

Outra palestrante canadense, Janice Fiamengo, é professora de literatura inglesa, cujo programa semanal imensamente popular no Youtube, o Fiamengo File, traz a lume o danoso impacto do feminismo na academia. Ela ataca mordazmente os estudos femininos, que ela acredita terem se desenvolvido em uma disciplina intelectualmente incoerente e desonesta, substituindo uma bisonha compilação de slogans por pensamento de verdade.

Mulheres ativistas pelos direitos dos homens estão excitadas pela possibilidade de discutir com estes astros como trazer os assuntos masculinos na agenda pública. Mulheres como a defensora mental em Melbourne, Rae Bonney, cujo trabalho em locais de trabalho dominados por homens revela muitas das contribuições para a alta taxa de suicídio masculina, tais como encarar um sistema legal enviesado nas varas de família.

Ela diz: "É ao mesmo tempo alarmante e desolador que tantos de nossos sistemas sociais impedem homens de obter a ajuda e o apoio que eles tão desesperadamente precisam. Todos os dias eu ouço outra história de um homem que perdeu absolutamente tudo, geralmente encarando acusações não-provadas de violência e abuso".

Bonney está em alta após hospedar uma filmagem recente do filme The Red Pill em Melbourne, uma das muitas que eu organizei mediante o Fan-Force, um sistema que permite às pessoas hospedar filmagens locais de filmes de sua escolha.

"Nós tivemos quase 200 pessoas, inclusas jovens mulheres, casais e, é claro, muitos homens. Teve algumas lágrimas e muitos aplausos antes e depois do filme terminar. Existe um real sentido em que pelo menos as questões dos homens estão obtendo a atenção que elas merecem", diz a encantada Bonney.

Um real sinal de mudança no diálogo cultural é um evento próximo no HackLive pela ABC2 em 20 de junho, "Is Male Privilege Bullsh!t?" [nt01], um debate onde Jaye e várias HoneyBadgers terão a rara oportunidade de mostrar que existem dois lados nessa história.


Notas e Links

[l01]https://icmi.info/
[v01]https://www.youtube.com/watch?v=sTD1Vp3Zv28 - o melhor vídeo que verás!
[nt01]"Privilégio Masculino é Besteiragem?"

META
Título Original Women join men in speaking up for men’s rights
Autor Bettina Arndt
Link Original https://www.avoiceformen.com/mega-featured/women-join-men-in-speaking-up-for-mens-rights/
Link Arquivado http://archive.is/m484S

sábado, 17 de junho de 2017

"Mulheres! Não Podemos Viver Sem Elas, Você Diz? Certamente Podemos" [Bryan Scandrett]

Mulheres! Não Podemos Viver Sem Elas, Você Diz? Certamente Podemos

Mulheres! Não Podemos Viver Sem Elas, Você Diz? Certamente Podemos

O moderno Movimento pelos Direitos Humanos dos Homens e Meninos que eu ingressei nos idos de 2011 tem tido uma contagiante transição ao longo dos anos, caracterizada por uma animadora série de vitórias.

Foi uma dura trabalheira manter a obra e o moral neste ambiente de potente oposição e quase completo silêncio da mídia mainstream, quebrado apenas ocasionalmente por uma sequência de propaganda odiosa e deliberada desinformação do que viria a ser conhecido como masculinosfera.

Como os tempos mudaram!

Com nosso sucesso vieram algumas dores crescentes e eu tentarei abordar uma delas agora.

Mulheres!

Sem dúvida, as mais fortes vozes do MDHHM são mulheres. Nós apenas precisamos pensar em Karen Straughan e sua legião de assinantes no Youtube ou em Cassie Jaye e o foco central que ela comanda atualmente. Apenas duas de uma larga variedade de mulheres lançando energia e reputação sobre a mesa para um gênero diferente do delas mesmas.

E ainda este fato vez com uma crítica persistente do MDHHM, de dentro do próprio MDHHM, lamentando a fraqueza de seus homens ao dar espaço para tais mulheres e um temor que estejamos em risco de ser 'feminizados' e/ou emasculados por estas femme fatales [wkl01].

Pessoalmente, eu não compreendo tal preocupação.

Em vez disso, sob o risco de ser rotulado de corno submisso pelos estúpidos e ignorantes, eu me alegro na presença e no poder que estas mulheres empenham em nossas muralhas. O antigo termo Donzela Escudeira basta para que eu dê uma risada perplexa.

Esta insegurança masculina sobre a voz das mulheres no MDHHM ser mais poderosa que a dos homens apóia-se em uma falta de entendimento da história do MDHHM e do próprio ginocentrismo.

O MDHHM tem centenas de anos [ln01] e até redentemente era depressivamente minúsculo e quase completamente masculino. Por muito tempo era coisa simples ignorar, denunciar, condescender e ignorar essas vítimas masculinas. Qualquer mulher precisava apenas fazer-se de vítima e todo o movimento simplesmente falharia em avançar.

Isto foi horrível para gerações de homens mortos em pilhas cada vez maiores.

Quando eu era menino, o suicídio masculino e a disparidade da expectativa de vida eram realidades estatísticas e em quantidades conhecidas, e mesmo assim ainda hoje são ignoradas mais de meio século depois!

O moderno MDHHM porém tem quatro antídotos para este prolongado e aparentemente intartável problema.

  1. A internet. A capacidade de publicar na auto-estrada da informação é um evento revolucionário por si só.

  2. De bom grado suportando o caminho da vergonha e recusando-se ter seu tom policiado.

    Não há tração em falar a um homem que ele tem pinto pequeno e que ele deve sentar e calar a boca se ele recusa-se a responder e continua a usar sua própria voz. Ele tomou seu caminho da vergonha e não voltará à lavoura canavieira. É por isso que o termo Direitos dos Homens não deve jamais ter seu tom reduzido para acalmar as sensibilidades dos pagãos. No instante que nos permitirmos ser policiados, estaremos cooptados. Comprometidos e inclinados a ser dominados por algo além da verdade e da cmpetição abrta de ideias.

    Veja a playlist de Alison Tieman sobre Narrativas de Medo, Papéis de Gênero, Escravidão e Ascensão e Queda de Impérios.

    Sim, é longa, é pesada e você precisa assistir a essa porra toda ou poderá perder sua própria liberdade.

  3. Ser "inignorável". Pense em Paul Elam e no Mês de Bater na Vadia Violenta. Uma das trolladas mais importantes da história humana. Ainda alegremente rendendo frutos hoje. A mídia mainstream ainda recusa-se largamente a reconhecer que o site Jezebel foi o real sexista neste épico ou que as mulheres são mais perpetradoras de violência doméstica.

  4. Mulheres ADHM. É um fato pleno do ginocentrismo que você não pode ignorar, denunciar, condescender, e ignorar uma mulher falando sobre o comportamento lixoso de mulheres da mesma forma que um homem pode ser ignorado como sexista por causa do que está entre suas pernas.

    Ela tem uma vagina, mas é óbvio!!!!!

As Karens e Cassies e outras tantas nulificam os cavaleiros brancos e desnudam os ginocentristas de sua violência por procuração, sua âncora central de poder arrendatário.

Nenhum homem vai socar a cara de Cassie Jaye a fim de calá-la.

Cassie não tem vítimas femininas.

De fato seus clamores por ajuda para os homens são tão poderosos quanto as falsas alegações de nossos adversários.

É por isso que o feminismo está tão absurdamente desesperado em aniquilar seu filme.

É isto o que faz o filme The Red Pill ser decisivo para nós. Este documentário pode iluminar uma feminista australiana durona, hiper privilegiada, domesticamente violenta em duas horas limpas. Eu mesmo não acreditaria nisso se não tivesse visto com meus próprios olhos. Como um Almirante a bordo de um porta-aviões comandando um farol marítimo a sair de seu caminho, seus paradigmas globais vão esbarrar em uma bela contusão.

O balido incessante de alguns homens nas mídias sociais sobre os ADH sendo bichinhas por aceitarem mulheres em seu movimento, simplesmente porque mulheres têm uma voz mais forte em face do ginocentrismo que os homens, é uma insegurança tardia.

Pessoalmente eu estou feliz por isso dado que precisamos dessas vozes para derrotar o ginocentrismo que invoca os cavaleiros brancos. A capacidade do trabalho de Cassie em derrubar um porco-do-mato australiano é de um calibre suficiente para mim.

E finalmente, nem o feminismo e nem mulheres podem derrubar o MDHHM por causa do segundo ponto, enquanto nos recusarmos a permitir-nos ser policiados em razão do ginocentrismo.

O Império Gino está morto e ainda não sabe disso.

O dia que Karen ou Alison começarem a promover ginocentrismo, elas serão cobradas. Imediata e selvagemente. Elas não serão poupadas pelo que têm entre as pernas. A difundida afeição que todas essas mulheres comandam está resumida em seus intelectos e integridades pessoais.

O MDHHM é uma competição aberta de ideias. Uma simples meritocracia.

Eu acredito que a própria ideia de que homens de dentro do MDHHM tenham algum problema com as mulheres deste movimento seja uma ideia francamente feminista.


Notas e Links

[wkl01]https://en.wikipedia.org/wiki/Femme_fatale
[ln01]http://mensrightsmovement.info/

META
Título Original Women! Can’t live with ‘em you say? Sure we can
Autor Bryan Scandrett
Link Original https://www.avoiceformen.com/women/women-cant-live-with-em-you-say-sure-we-can/
Link Arquivado http://archive.is/jkVYL

domingo, 11 de junho de 2017

Super-Homem VS Super-Mulher: Por que Um É Mais Popular Que O Outro [Tom Golden]

Masculinidade Tóxica e Feminilidade Tóxica [Karen Straughan]

Transcrição do Meu Discurso na Simon Fraser University Transcrição do Meu Discurso na Simon Fraser University Masculinidade Tó...