domingo, 8 de outubro de 2017

GirlWritesWhatSelecta - 7

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Quem quiser uma cerimônia na igreja pode ter seu desejo negado.

Quem quer uma cerimônia em igreja quando a igreja não quer deve ter seu desejo negado. A não ser que esta linguagem seja parte da bula, sabe-se lá como você vai saber se não haverá igrejas levadas diante de tribunais de direitos humanos por discriminação.

Não tem como. A discussão não houve. A esquerda parece indisposta a discutir para começo de conversa, xingando qualquer um que mencione o assunto de intolerante.

E não, o negócio dos pronomes não é uma questão fundamentalmente diferente.

Se o lobby LGBT estivesse tranquilo quanto o "cada um no seu quadrado" isso não seria problema. Mas eles estão preparados para arrastar pessoas às cortes em razão de declinarem-se a fazer bolos de casamento, ou de ser videógrafo de casamento, ou de sediar o casamento em sua propriedade mesmo que tal propriedade sejam também as suas próprias casas.

O negócio dos pronomes não é uma questão fundamentalmente diferente. É perfeitamente análoga a esta situação.

Uma bula é proposta. Proponentes asseguram ao povo "não se preocupem, ninguém lhes forçará a usar pronomes, ninguém lhes forçará a casar dois machos em sua igreja, ninguém lhes forçará a fazer um bolo para um casório gay, ninguém os forçará a tirar fotos num casório gay ... Fala sério, a bula nem fala dessas coisas".

E então, não ficou sabendo? Assim que a bula é aprovada, todas essas coisas acabam acontecendo. Porque a bula não esclarece nenhuma dessas coisas. Pessoas acabam enfrentando batalhas judiciais longas e caras para proteger seus direitos religiosos. Mesmo em casos que eventualmente vencem, elas acabam gastando uma tonelada de dinheiro e por vezes perdem seus meios de subsistência.


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Autor Karen Straughan
Link Original https://reddit.com/r/MensRights/comments/731chy/_/dnn2orb
Link Arquivado http://archive.is/R7tC2

GirlWritesWhatSelecta - 6

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Desculpe-me, mas é por isso que este movimento não pode avançar! É porque está sendo estrangulado por reacionários e regressistas que querem nos levar de volta aos anos 1950. Não é assim que vocês dirigem um movimento e deveríamos discutir isso.

Bearing trouxe diversas preocupações válidas acerca das potenciais implicações do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Austrália, particularmente sobre liberdade de expressão e religião.

Estas preocupações não foram abordadas em termos do que acontece a alguém que publicamente diz que discorda do casamento gay, igrejas que desejam abster-se de realizar cerimônias gays, negócios que não desejam participar de celebrações gays por questões religiosas etc.

Estes são os pontos onde os direitos constitucionais das pessoas entram em conflito.

Quais direitos devemos priorizar? O direito de um casal gay ter sua cerimônia em uma igreja específica? Ou o direito de aquela igreja em particular declinar de presidir uma união que viola suas crenças religiosas? O casal gay deveria ser forçado a ir a uma igreja diferente que esteja disposta a casá-los? Ou a igreja que eles demandam deveria ser forçada a casá-los?

Quando a Bula C-16 foi proposta no Canadá, a qual instanciaria identidade de gênero e expressão de gênero como categorias protegidas pelos nossos atos de direitos humanos, Jordan Peterson pronunciou-se e alertou a todos que passar a bula da forma que estava seria controle de expressão. Isto não meramente proibiria certos dizeres, mas forçaria as pessoas a engajar em certas expressões -- ela instanciaria um requerimento legal para que as pessoas usassem os pronomes preferidos de qualquer um que alegasse que não se identificam como cisgêneros.

Proponentes da bula disseram "oh, isso já é delírio paranoico! Isso nunca vai acontecer! Tira esse chapéu de papel-alumínio! Não tem sequer nada na bula que menciona pronomes! Pare de ser um preconceituoso transfóbico!". Um ministro conservador sugeriu que a linguagem da bula fosse expandida a fim de incluir uma cláusula garantindo que ela não coagiria legalmente pessoas a usar certas palavras ou discursos. Isto foi, obviamente, recusado, porque é claro que tal cláusula seria completamente desnecessário. A bula nada dizia sobre pronomes ou discurso forçado.

Poucos meses após a bula ter sido aprovada, o CUPE (o maior sindicato do Canadá) soltou um vídeo com a participação de um advogado "não-binário", que estava ensinando as pessoas sobre como elas deveriam usar os pronomes preferidos. A primeiríssima razão de sua lista foi "está na lei". Ele foi citar a Bula C-16 como instanciando em lei uma obrigação de usar os pronomes prediletos das pessoas.

Debaixo das condições descritas no vídeo de Bearing, eu votaria contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo - ainda que eu apoie totalmente.


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Autor Karen Straughan
Link Original https://reddit.com/r/MensRights/comments/731chy/_/dnmzyeu
Link Arquivado http://archive.is/cgxnF

GirlWritesWhatSelecta - 5

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OK, então, sob a Sharia, quando um homem e uma mulher estão por casar (seja o casamento arranjado ou não), eles assentam-se junto com seus advogados e negociam um mahr.

Este é o "presente da noiva". É uma soma de dinheiro que o homem empenha a ela como sua "garantia". (Sob a Sharia, mulheres casadas detêm sua renda e propriedade inteiramente para si mesmas, mas são intituladas a serem sustentadas pelos seus maridos. Basicamente, "o que é meu é meu e o que é seu é nosso, mozão". Isto é importante a fim de entender o real impacto do mahr.)

Mahr pode ser dinheiro, mas não precisa ser. Pode ser um presente em terras, outra propriedade real, gado, &c. Mas na maior parte dos casos, até onde se, inclui um presente de entrada em moedas de ouro, e o resto é considerado um "débito em papel" que a esposa pode invocar a qualquer momento.

As somas diferem, dependendo da classe e do status (e de quão bom o advogado da mulher seja). Quando meu amigo Aladdhin (nós chamamos ele de Alex) voltou ao Líbano para formalizar seu compromisso, o total acordado foi de $35.000, incluindo $4.000 em moedas de ouro como entrada e $31.000 deferidos. Esta não é uma soma pequena, dado que Alex trabalhava como "expo" e ocasionalmente cozinhava no Tony Roma por $14 a hora. Estamos falando de mais de um ano em salário bruto, próximo a um ano e meio depois dos impostos.

Outro colaborador meu, Saddadhin (Sam, também do Líbano), quando casou há 10 anos, negociou um mahr de quase $70.000. Sam trabalhava em três empregos (um integral, outro parcial, e um terceiro casual), inicialmente como expo no restaurante, então como cozinheiro gerente, como entregador em suas folgas, e renovando casas informalmente para o irmão, um contratante independente. Ele tem cinco filhos, incluindo duas gêmeas que devem ter uns 4 anos hoje em dia se não me engano.

Estes dois homens têm uma vantagem sobre homens voltando ao lar. Mesmo trabalhando nos trabalhos deles, eles ganham mais por ano que, digamos, uma pessoa média no Irã (renda média familiar anual de $8.000, mahr médio de mais de $50.000).

Então, de qualquer forma, o mahr existe para garantir que a mulher é sustentada no evento de algo der errado. Geralmente ele é atrelado no momento em que assinam, mesmo antes de estarem tecnicamente casados (de tal forma, se ele rompe o compromisso, ele está endividado em muito dinheiro). Além do mahr, mulheres, assim que oficialmente casadas, são intituladas a uma alimônia mensal se seus maridos divorciam-se sem causa. (E, interessantemente, se ela sente que ele não a está sustentando de acordo com a capacidade dele enquanto estão casados, ela pode requerer em uma corte judicial que ele a pague uma alimônia enquanto ainda estão casados, para cobrir necessidades como vestuário, artigos de higiene pessoal &c.)

Quando o homem morre, o mahr é extraído de suas propriedades antes de qualquer divisão na forma de herança a seus filhos. Ela pega as suas verbas compensatórias. Os filhos pegam uma parte do que sobrar, e se sobrar. Se não tiver o suficiente nas propriedades a fim de cobrir o montante, os pais ou irmãos dele podem ser requeridos a pagar. E claro, enquanto viúva, se ela tem pai, irmãos ou filhos vivos, ela está intitulada a ser sustentada por eles até recasar. Suas filhas também estão igualmente intituladas ao suporte financeiro dos irmãos (se tiver) até elas mesmas casarem. É por isso que sob a Sharia os filhos herdam o dobro da porção das filhas - porque eles também herdam a obrigação de seus pais em pagar por todas as necessidades das irmãs (comida, abrigo, educação &c).

Então, basicamente, se o homem divorcia-se de sua esposa sem causa (como é de seu direito), ele é obrigado a pagá-la o restante de seu mahr (usualmente dentro de um par de meses), e também a pagar-lhe uma alimônia mensal até ela morrer ou recasar. Se ele tem motivo, em alguns casos será absolvido da obrigação de pagar ambos, em alguns casos terá que pagar uma porção reduzida, e em alguns casos será obrigado a pagar um ou outro. Isto é, sua obrigação de pagar mahr e alimônia será reduzida ou eliminada se ele tem causa suficiente para divórcio. Mas se ele não tem causa, ele será posto para pagar ambas integralmente.

Teve muito clamor na mídia ocidental quando o Irã impôs regras mais estritas sobre o que constituiriam as "bases para divórcio" das mulheres.

Estas novas bases "mais estritas" incluíam:

  • ele não fez sexo com ela por seis meses ou mais;
  • ele tem um trabalho pelo qual a esposa sente-se humilhada;
  • se a situação no lar é tal que a esposa tenha que sofrer injúria física ou financeira, ou "injúria à sua dignidade" (isto incluiria ficar na mão das outras esposas, se ele tem mais de uma);
  • impotência por parte do marido;
  • se o marido não a engravidou nos cinco primeiros anos de casamento.

Isto parece bem injusto e sexista quando tudo que você ouve na mídia ocidental é que mulheres requerem bases legais para o divórcio, enquanto o homem pode divorciar-se por qualquer razão ou por razão nenhuma afinal.

Mas no Irã, mesmo após as novas diretrizes mais estritas serem promulgadas, 70% dos divórcios são iniciados pela mulher.

Certamente, meu amigo Alex pode (estritamente sob os termos da Sharia) divorciar-se de sua nova esposa por qualquer motivo, ou sem motivo algum, mas se ele não tiver um bom motivo, ele terá que pagar a ela $31.000 em um montante fixo dentro de poucos meses do divórcio, e também pagá-la uma alimônia mensal até ela morrer ou recasar. E os termos do casamento acerca do intitulamento de sua esposa ao seu sustento são tais que ele não pode simplesmente começar a poupar dinheiro a fim de economizar para este dia. Ele deve sustentá-la em um nível comensurável com sua renda e padrão social, ou ela pode requerer legalmente ter uma alimônia mensal paga diretamente por ele a ela de forma que ela possa ter belas roupas e sair para almoçar com as amigas e comprar cosméticos caros se ele puder proporcioná-los. Ele não terá permissão, se processado numa corte da Sharia, de mantê-la em farrapos enquanto ele está coletando uma boa renda.

Os costumes e requerimentos legais deste papel ativamente impedem-no de sequer divorciar de sua esposa só porque "não está 100% contente". Ele não pode economizar para o momento em que ele poderia dar-se ao luxo de assim o fazer e ainda provê-la como a lei requer.

Esposas podem às vezes assegurar um divórcio nas cortes sem bases (se elas forem persistentes, ou o homem não contesta, geralmente será concedido), mas se elas o fazem, o pior que acontece é que elas não conseguem ganhar a loteria. Elas vão embora com menos do que teriam, ou com nada.

Aqui no ocidente, nós ouvimos falar sobre como as filhas herdam metade do total que os seus irmãos herdam, mas nós não ouvimos falar que seus irmãos tornam-se seus sustentos financeiros legalmente obrigados quando o pai morre. Se eu fosse fazer meu próprio testamento, e soubesse que minha filha seria legalmente intitulada a ser sustentada financeiramente pelos meus filhos, eu deixaria praticamente toda minha herança aos meus filhos, e não apenas dar a eles o dobro do que deixaria à irmã deles. Eu certamente não lhes deixaria porções iguais, sabendo que munha filha jamais precisaria ser auto-suficiente e meus filhos seriam forçados a tomar responsabilidades por ela.

Nós no Ocidente costumamos ouvir sobre como as mulheres que querem divórcio precisam de bases, enquanto homens não, e como isso é injusto demais, porque implica que mulheres não tenham o mesmo direito de divórcio que os homens têm. Mas não ouvimos sobre o mahr e a alimônia que homens são obrigados a pagar se divorciarem-se sem motivos, e certamente não ouvimos falar sobre como, apesar disso, homens quase nunca se divorciam sem motivo, que mesmo sob essas condições a maioria dos divórcios é iniciada pela mulher, e que estas "bases" para divórcio incluem "ele trabalha no McDonals, e isso é vergonhoso para mim".

Nós ficamos sabendo sobre como homens sob a Sharia têm direito ao sexo com suas esposas, e isto é estupro. O que não ouvimos sobre é que se ele não tem sexo com ela por seis meses, ou não pode ter sexo com ela porque está impotente, ele será forçado a pagá-la toda aquela dinheirama e não terá sequer alguém para cozinhar para ele ou limpar sua casa enquanto trabalha 70 horas semanais para receber salário e manter-se longe da prisão.

Qual a diferença entre "se você não fizer sexo comigo, me é permitido, após tentar várias estratégias distintas como dar um gelo, dar palmadas na sua bunda dentro de certos limites legais para assegurar que não te desfigure ou cause dano permanente" (que é o que é dito sob a Sharia acerca dos direitos do marido ao sexo), e "se você não fizer sexo comigo, eu estou intitulada a ir embora com um total de sete anos de renda média familiar, mais alimônia, e se você não puder pagar vai preso (em um país islâmico, que não pode ser moleza se comparado aos EUA, francamente)"?

E eu quero que saiba que eu não endorso nada disso. Mas estamos recebendo uma representação seriamente enviesada de como as coisas funcionam em outras culturas.

Alguns países muçulmanos têm emendado suas leis para estipular que meninas herdam uma fatia igual a de seus irmãos na herança do pai. O que eles não fizeram foi emendar as leis que obrigam seus irmãos e maridos a financeiramente sustentá-las. Quando um homem herda, ele ainda tem que partilhar sua herança com as mulheres de sua família, e quando uma mulher herda seu quinhão agora igualitário, ela fica com tudo para ela. Como essa porra pode ser justa?

De qualquer forma eu espero que isso te ajude a compreender que nem tudo são flores e bombons para os homens nesses países, e que simplesmente não ouvimos falar sobre o outro lado das coisas aqui no Ocidente. Se tudo o que eu ouvisse fosse a mídia ocidental, eu estaria 100% certa de que as mulheres estão muito mal naquelas culturas. Mas sabendo o que eu sei, não estou tão certa disso.


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Autor Karen Straughan
Link Original https://www.reddit.com/r/MensRights/comments/67jzr5/_/dgya0gh/
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