domingo, 8 de outubro de 2017

GirlWritesWhatSelecta - 6

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Desculpe-me, mas é por isso que este movimento não pode avançar! É porque está sendo estrangulado por reacionários e regressistas que querem nos levar de volta aos anos 1950. Não é assim que vocês dirigem um movimento e deveríamos discutir isso.

Bearing trouxe diversas preocupações válidas acerca das potenciais implicações do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Austrália, particularmente sobre liberdade de expressão e religião.

Estas preocupações não foram abordadas em termos do que acontece a alguém que publicamente diz que discorda do casamento gay, igrejas que desejam abster-se de realizar cerimônias gays, negócios que não desejam participar de celebrações gays por questões religiosas etc.

Estes são os pontos onde os direitos constitucionais das pessoas entram em conflito.

Quais direitos devemos priorizar? O direito de um casal gay ter sua cerimônia em uma igreja específica? Ou o direito de aquela igreja em particular declinar de presidir uma união que viola suas crenças religiosas? O casal gay deveria ser forçado a ir a uma igreja diferente que esteja disposta a casá-los? Ou a igreja que eles demandam deveria ser forçada a casá-los?

Quando a Bula C-16 foi proposta no Canadá, a qual instanciaria identidade de gênero e expressão de gênero como categorias protegidas pelos nossos atos de direitos humanos, Jordan Peterson pronunciou-se e alertou a todos que passar a bula da forma que estava seria controle de expressão. Isto não meramente proibiria certos dizeres, mas forçaria as pessoas a engajar em certas expressões -- ela instanciaria um requerimento legal para que as pessoas usassem os pronomes preferidos de qualquer um que alegasse que não se identificam como cisgêneros.

Proponentes da bula disseram "oh, isso já é delírio paranoico! Isso nunca vai acontecer! Tira esse chapéu de papel-alumínio! Não tem sequer nada na bula que menciona pronomes! Pare de ser um preconceituoso transfóbico!". Um ministro conservador sugeriu que a linguagem da bula fosse expandida a fim de incluir uma cláusula garantindo que ela não coagiria legalmente pessoas a usar certas palavras ou discursos. Isto foi, obviamente, recusado, porque é claro que tal cláusula seria completamente desnecessário. A bula nada dizia sobre pronomes ou discurso forçado.

Poucos meses após a bula ter sido aprovada, o CUPE (o maior sindicato do Canadá) soltou um vídeo com a participação de um advogado "não-binário", que estava ensinando as pessoas sobre como elas deveriam usar os pronomes preferidos. A primeiríssima razão de sua lista foi "está na lei". Ele foi citar a Bula C-16 como instanciando em lei uma obrigação de usar os pronomes prediletos das pessoas.

Debaixo das condições descritas no vídeo de Bearing, eu votaria contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo - ainda que eu apoie totalmente.


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Autor Karen Straughan
Link Original https://reddit.com/r/MensRights/comments/731chy/_/dnmzyeu
Link Arquivado http://archive.is/cgxnF

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