quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

GirlWritesWhatSelecta - 14

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Este termo foi criado em 1830 quando mulheres eram basicamente apropriadas pelo homem. Homens podiam estuprar e bater nelas, elas não podiam votar, possuir propriedades, obter divórcio.

Puta merda, eu fico doente de ouvir essa história revisionista.

  • Mulheres não eram apropriadas pelos homens. Mulheres eram, em um certo sentido, protegidas legais dos homens, mas ela nunca foram propriedade dos homens (a não ser, é claro, que fossem escravas, coisa que homens também podiam ser). Homens eram legalmente obrigados a prover suas esposas a um nível comensurável à sua renda e situação social, e podiam ser presos por falhar em propiciar isso. Quando foi a última vez que você correu risco de ser preso por não cuidar direito da sua TV?
  • Homens não podiam legalmente "bater" em suas esposas. Existiam leis que garantiam às esposas "a segurança da paz" contra seus maridos desde antes dos Blackstone's Commentaries, que foi um compêndio de leis já existentes em Inglaterra e Gales. Interessantemente, não existia nada na lei que proibia uma mulher de atacar seu marido. Tão recentemente quanto o início dos anos 1990 (quando os estados nos EUA começaram a banir punições corporais), os homens eram publicamente açoitados por baterem em suas esposas. Era o método preferido para os homens, dado que multas e prisões (que podiam ser aplicados) eram vistas como acarretando privação à esposa (multas vinham do rendimento familiar, e homens presos não podiam receber rendimentos).
  • Além de traição à nação, estupro foi o último crime não-letal nos EUA sujeito à pena capital. Nós costumávamos executar homens que estupravam mulheres. Fala sério.
  • Na maior parte da história humana, homens não podiam votar também. Homens nas democracias ocidentais conquistaram o voto mediante suas responsabilidades cívicas maiores, que incluíam ser sujeitados ao alistamento. A maioria dos homens britânicos que lutou na 1GM não tinha direito ao voto. O Ato do Parlamento Britânico que concedeu às mulheres o sufrágio também o trouxe a um número estimado de cinco milhões de homens que não tinham ainda o direito ao voto a eles concedido. O raciocínio por detrás de conceder a esses homens o sufrágio foi que muitos homens britânicos sem direito ao voto lutaram e morreram na 1GM para conquistarem o direito ao voto. O raciocínio para conceder às mulheres foi "bem, elas querem, então por que não?"
  • Mulheres sempre foram capazes de deter propriedade. Mulheres solteiras tinham os mesmos exatos direitos de propriedade que homens. Mulheres casadas trocavam alguns dos seus direitos de propriedade (mas não todos) em retorno à obrigação legal dos seus maridos em sustentá-las (incluindo durante a separação e após o divórcio), proteção de responsabilidade por dívida e (portanto) de prisão por dívidas, isenção de tributação e outros benefícios. Mulheres desfrutavam de outros benefícios, como a "lei de agência", que premitia-lhes comprar bens em nome de seus maridos como crédito, e tomar decisões acerca de propriedade e negócios do marido como se fossem agentes legais. Oh, e elas tinham garantidos os direitos de dote (um interesse vitalício em sua propriedade imobiliária), significando que ele não podia legalmente vender uma casa que ele detinha se ela objetasse, porque ela tinha direito de viver nela. Quando feministas conseguiram pressionar com sucesso a fim de que mulheres tivessem garantidos os direitos de propriedade, nenhum dos benefícios e proteções acima foi emendada ou descontinuada.
  • Homens e mulheres tinham um direito quase igual ao divórcio. A única diferença era que enquanto homens apenas tinham que demonstrar infidelidade por parte de suas esposas, a infidelidade por parte do marido por si só não era base suficiente para a esposa -- ela tinha que provar crueldade ou injúria à sua dignidade também. Isto se dava porque maridos eram os únicos financeiramente responsáveis por quaisquer filhos que suas esposas concebessem sob o casamento, portanto infidelidade por parte da esposa representava um risco adicional de sério dano financeiro ao seu marido (ser forçado a pagar pelo filho de outro homem). Somente mulheres poderiam procurar divórcio com base em crueldade ou abuso. Homens cujas esposas eram cruéis e abusivas não podiam usar tais fatos como base para divórcio. Adicionalmente, maridos e esposas tinham direito igual a "relações conjugais" e qualquer um dos dois poderia pleitear divórcio se seu cônjuge recusasse a servir o outro com sexo (dentro dos limites da razão). Desde os tempos da Idade Média, homens acusados de "impotência" por suas esposas, e que estavam enfrentando divórcio (e uma obrigação de alimônia) costumavam ser postos diante de um painel de anciãs e provar que poderiam executar o ato sexual. Literalmente, eles tinham que mostrar para um monte de completos desconhecidos que eles podiam ter uma ereção a fim de evitar um divórcio. Divórcios não podiam ser concedidos por um simples consenso de ambas as partes, porém. Ambos homens e mulheres precisavam de bases adequadas para divórcio. O que feministas conseguiram trazer foi o vago conceito de "diferenças irreconciliáveis" como base adequada, e mais tarde, a eliminação por completo de bases (divórcio sem falhas, onde nenhuma parte fez algo de errado com a outra). Interessantemente, feministas nada fizeram para alterar a obrigação de homens continuarem a sustentar suas ex-esposas após o divórcio, mesmo depois de a mulher ter o direito de manter sua própria renda e propriedade separadas das de seus maridos. Isto implica que em alguns casos, mulheres independentemente abastadas recebiam pagamentos de alimônia de seus maridos menos bem-situados simplesmente porque estiveram casadas com eles por um período de tempo. Feministas em estados como a Flórida ainda estão lutando contra reformas que terminariam com a alimônia infinita, mesmo que hoje em dia uma mulher possa divorciar-se por razão nenhuma a partir de sua própria decisão unilateral. Sociedades de reforma das alimônias formaram-se nos EUA desde os anos 1910 e 1920, algumas delas lideradas por juízas e advogadas (nos tempos em que mulheres não tinham direito de estudar nem de trabalhar, de acordo com as feministas) para auxiliar homens que caíam nas presas de mulheres mercenárias que casavam apenas para quase imediatamente divorciar-se ou separar-se legalmente deles e ficar bem-estabelecidas por toda a vida.

Fico tão irritada de gente como você falando como se soubesse do que está falando. Você não sabe. Cada alegação que você fez sobre a situação das mulheres no passado no Ocidente é completamente vazia.


META
Autor Karen Straughan
Link Original https://www.reddit.com/r/MensRights/comments/68fnwv/_/dgzdmw6/
Link Arquivado http://archive.is/rAojj

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