segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Sexodus II por MILO

Sexodus, Parte II: Pânico de Feministas Desonestas Mantém a Sexualidade Masculina em Crise

Sexodus, Parte II: Pânico de Feministas Desonestas Mantém a Sexualidade Masculina em Crise

Disfunção sexual não é única ao século XXI - nem, certamente, ao Ocidente. Os "herbívoros" japoneses - homens que afastam-se de sexo [01] e preferem guardar dinheiro e andar longas caminhadas a andar de motocicletas e flertar com garotas - têm sido bem documentados e são considerados por cientistas sociais como o melhor exemplo de sexualidade masculina voltando-se contra si mesma.

Mas apesar de o sexodus, um novo recuo para a solidão por homens ocidentais [02], ter um sabor diferente para isso e uma etiologia dramaticamente diferente da s crises sociais anteriormente observadas, muitas características são idênticas. E o que é problemático acerca de homens jogando a toalha tanto no Oriente quanto no Ocidente é a rapidez com que o desconforto está se espalhando ao longo de várias gerações, abastecida não apenas pela insatisfação sexual mas também pelas pressões econômica e educacional sentidas por muitos jovens rapazes.

Talvez não devêssemos ficar surpresos. É de pouco se espantar que no mundo moderno desorientado, homens deveriam procurar medidas extremas a fim de ajudá-los a relacionar-se, e obter o que desejam, do sexo oposto. Isto provavelmente explica o surgimento de Julien Blanc, que alega que seus seminários podem transformar a forma que mulheres podem responder a ti. Blanc está na extremidade de um movimento conhecido como PUA, "pick-up artists" ou "artistas da sedução".

Mas outras vozes no PUA ou no movimento "pílula vermelha", incluindo Daryush Valizadeh, que identifica-se pelo apelido Roosh V [03], afirmam que há razões estruturais por que a sociedade está afastando-se evolutivamente do contentamento inter-gênero. Parte do problema são as expectativas irrealistas femininas, diz Valizadeh. "Ficar om uma mulher atraente tornou-se extremamente difícil para o homem mediano. Mulheres medianas ou mesmo submedianas de hoje em dia desejam um homem de elite com aparência, músculos, inteligência e confiança além da média.

"Se uma mulher esforçar-se o bastante, ela será capaz de obter uma noitada com um cara 'gostoso' vez em quando porque pode acontecer de ele estar excitado e a fim de uma trepada fácil. A garota então pensa que ela realmente pode ter aquele homem para compromissar-se com ela por um longo período, e assim não dá ao cara mediano uma chance, retendo-a para o tipo de resistindo para o tipo de garanhão com quem ela teve um breve encontro sexual no passado".

Valizadeh tem algumas visões controversas sobre o estado da mulheridade moderna também. Ele diz: "Também é danoso que a atratividade da mulher esteja rapidamente em declínio, principalmente devido à epidemia da obesidade. Não importa o que membros do movimento da 'aceitação gorda' digam, homens têm uma necessidade inata por mulheres em forma. O que ocorre é que poucas mulheres atraentes são deixadas com montantes inimagináveis de atenção".

De acordo com Valizadeh, o mercado sexual atual representa uma distribuição de Pareto aonde "20% dos rapazes no topo detém acesso a 80% das melhores mulheres", o que acaba por ter o efeito de deixar as mulheres aguardando pelo homem perfeito, um homem que obviamente nunca virá.

Valizadeh concorda que o autor sobre masculinidade Jack Donovan que homens têm sido feminizados por uma cultura que rejeita e ridiculariza características e hábitos masculinos. "Boa sorte nomeando um modelo de papel masculino que homens têm hoje em dia que realmente lhes ajude a tornar-se homens", ele nota. Estes pensamentos são ecoados em ocasionalmente rudes mas convincentes blogs voltados para homens, tais como o fenomenalmente popular Chateau Heartiste [04].

Eles são também apoiados pelo estado corrente das guerras sexuais, que são bizarramente constituídas. Uma das coisas notáveis sobre a recente escaramuça de alto padrão com feministas é quão pouco os homens heterossexuais de destaque têm sido envolvidos. Na controversa questão GamerGate, a oposição aos "justiceiros sociais" e às suas tentativas de censura no Twitter tem vindo de gays mais velhos na vida pública [05] e de geeks mais jovens, gamers e evasores; no caso de Matt Taylor, ela veio de geeks e de outras mulheres.

Homens héteros jovens simplesmente não querem mais saber. Eles não estão mais se engajando. Algumas mulheres, também, terrificadas pelo que o feminismo de terceira onda lesbianizado alega fazer em nome delas, desistem do confronto. O absurdo resultado é que geeks, queers e lésbos estão dominando a discussão sobre como homens e mulheres devem interagir. Jack Donovan, por exemplo, é gay, assim como este correspondente que vos escreve. É como se gays fossem os únicos homens deixados preparados para lutar pelo partido da masculinidade.

Homens querem relacionamentos normais que incluam sexo, diz Valizadeh. Alguns destes lerão livros de PUAs ou ir a seminários como os de Roosh V se eles não conseguem ou precisam se treinados com comportamentos de "cavaleiro branco" instilados neles por uma cultura dominada pelas fêmeas. (Homens têm sido ensinados que ser um cara legal faz com que consigam um caso. Isto não é verdade.)

O que atinge várias várias mulheres com estranheza é o quão racional e sistemática é feita muita dessa tomada de decisão pelos homens. Muitos rapazes literalmente realizam uma análise de custo-benefício e decidem que mulheres não valem a pena. São as moças que perdem nesse cenário: homens não querem a estabilizada intimidade emocional que advém de um relacionamento sexual gratificante e podem recolher-se em atividades masturbatórias, prostituição e ficadas de uma noite muito mais confortavelmente.

Mas é exatamente disso que se trata, de um posto masculino de vista: uma evasão racional da educação, trabalho e casamento por parte dos homens que já tiveram que aturar o bastante, como o notável livro de Dra. Helen Smith chamado Men on Strike alertou em julho do ano passado [06]. (O consenso acerca disso cresce rapidamente.)

Homens, guiados - como muitos deles gostam de dizer - pelos fatos e não pela emoção, podem verificar que a sociedade não é justa para com eles e lhes é mais perigosa. Eles apontam para o fato que eles são mais propensos a serem vítimas de assassinato e mais propensos a cometer suicídio. Mulheres não escolhem servir as Forças Armadas e experimentam menos mortes e danos no ambiente de trabalho em geral.

Mulheres obtêm sentenças custodiais mais curtas pelos mesmos crimes. Há mais bolsas de estudos disponíveis para elas nas faculdades. Elas recebem assistência médica melhor e mais barata, e podem selecionar pacotes favoráveis de seguro disponíveis somente para elas. Quando se trata de crianças, mulheres são presumidamente o cuidador primário e recebem tratamento preferencial das Cortes. Elas têm mais e melhores opções contraceptivas.

Mulheres são menos propensas a ficarem sem-teto, desempregadas ou a sofrerem abuso de drogas em relação aos homens. Elas são menos propensas a ficarem deprimidas ou sofrer de doenças mentais. Há menos pressão sobre elas para que alcancem o sucesso financeiro. Elas são menos propensas a viver na pobreza. Elas recebem prioridade em serviços médicos e de emergência.

Alguns podem chamar estas tendências estatísticas de "privilégio feminino". Mesmo assim, em todo canto e em todos os tempos, dizem os defensores dos direitos dos homens, as "experiências vívidas" e opressões percebidas pelas mulheres recebem cem por cento do tempo de exibição midiática, desafiando a realidade de que mulheres não apenas alcançaram a paridade com os homens mas superaram-nos em quase todo aspecto concebível [07]. As desigualdades que subsistem são resultado das escolhas das mulheres, dizem respeitáveis estudiosas feministas como Christina Hoff Sommers, não vieses estruturais.

E mesmo assim homens são constantemente atacados sobre bizarras invenções conceituais como cultura do estupro e privilégio patriarcal. A bizarra mas inevitável conclusão disso tudo é que estas mulheres estão abastecendo sua própria infelicidade ao levar os homens a cogitá-las como objetos sexuais e nada mais, porque o pensamento de engajar-se em um relacionamento com uma mulher é horripilante, ou exaustivo demais para se contemplar. E o sexodus afetará mulheres de forma desproporcionalmente severa porque pesquisas mostram que quando mulheres "agem como homens" ao ter muito sexo casual, elas acabam infelizes, mais propensas a sofrer de depressão e destroem suas chances de assegurar um relacionamento significativo de longa duração [08].


Não são apenas nos video games e no sexo casual que os homens estão se refugiando. Eles também estão imergindo-se em fetiches que para a geração de seus avós relembrariam razões para encarceramento, e as quais os afastam ainda mais do sexo antes mais ajustado. Imagine, por exemplo, a cultura furry e o fetiche de sexo animal antropomórfico, ambos os quais experimentam um crescimento explosivo alimentado pela internet.

O jornal estudantil de Jack Rivlin, The Tab, o qual encontramos na Parte I, notou a tendência espalhando-se pelos campi do Reino Unido [09]. (Ela já é abundante ao longo de todo o EUA.) Outras condutas sexuais alternativas, incluindo homossexualidade e transgenerismo, também são mais prevalente nos campi agora.

"É eminentemente plausível que existe um número maior de pessoas que identificam-se como homossexuais, bi, ou com outras sexualidades que estão felizes em serem rotulados como tais nestes dias", concorda o presidente da Cambridge Union, Tim Squirrell, com quem falamos na Parte I, sobre como os estudantes que ele vê passando pela sua União. "Eu penso que estamos nos tornando mais abertos e aceitáveis para pessoas que vivem diferentes estilos de vida e têm diferentes tipos de identidades".

Emancipação gay, claro, pode não ser uma coisa uniformemente boa para as mulheres. Dependendo de que figuras você acredita - e você é esperto o bastante para não levar as alegações dos grupos de defesa dos gays ou as revistas gays muito a sério, por razões óbvias - algo entre 1% e 10% da população adulta masculina é gay. (Provavelmente é muito mais próximo de 1%).

Há apenas algumas décadas, muitos desses homens - correndo risco de estereotipar, os mais sensíveis, artísticos, atraentes e de maior poder aquisitivo; isto é, perfeito material para bons maridos - acabariam casados, teriam poucos filhos e levariam uma vida dupla perseguindo seus impulsos proibidos. Eles não preocupariam suas esposas por sexo e teriam sido pais grandiosos.

Mas agora eles estão estabelecidos com homens, em muitos casos sem ter filho algum. Em outras palavras, um saudável punhado dos mais desejáveis homens - homens que sem dúvida teriam murmurado favoravelmente a exortações feministas - agora estão fora do mercado, deixando ainda menos homens elegíveis no estoque de namoro.

(Como nota de rodapé, eis um argumento que você não vai ouvir poe aí: homens gays obtêm valores significativamente superiores, em média, de QI, e sabemos que QI é ao menos parcialmente determinado geneticamente. Gays não reproduzem-se tanto, agora que não têm que manter a fachada em relacionamentos heterossexuais. De fato, pesquisas mostram que eles mal reproduzem-se afinal.

É forçoso demais perguntar se a recém-descoberta tolerância da sociedade para com os homossexuais tem tornado a sociedade, hum, bem, um tanto mais estúpida? OK, concordo, isto parece exagerado. Mas enquanto não há dúvida que liberar homens gays da vergonha de suas vidas duplas foi um imperativo moral, impulsionado por compaixão, nenhuma mudança social rápida vem sem seus reveses.)

Tudo isso surgiu antes mesmo de discutirmos o rápido crescimento do sexo sadomasoquista entre os jovens e a "nova frente dos direitos civis" do transgenerismo, uma desordem psiquiátrica atualmente no processo de ser reempacotada pela esquerda como um estilo sexual de vida alternativo. [10]


A resposta à Parte I desta série foi colossal. Até o presente, mais de 300.000 leitores compartilharam-na no Facebook, 16.500 comentaram e mais de 500 homens me escreveram privativamente para expressar sua gratidão, de todos os continentes e de todas as faixas etárias. Os mais jovens falaram de forma especialmente tocante. (Previsivelmente, centenas de feministas furiosas no Twitter zombaram disso como "reclamações mimadas de homens brancos bebezões", o que acaba por provar para mim o ponto da premissa da história.) Aqui estão as mais representativas citações de minhas conversações, reimpressas com permissão.

Mark, 24:

Todos que eu conheço sentem o mesmo. Seu artigo falou diretamente para nós. Não somos todos perdedores e nerds, apenas rapazes normais que ou estão apavorados de sermos acusados de coisas terríveis por harpias ou simplesmente não podem mais ser incomodados. Não acredito que estou dizendo isso mas eu simplesmente não posso mais lidar com as inconveniências femininas.

Mickey:

Eu digo não à coisa toda, mesmo que eu seja seriamente heterossexual e gostaria da intimidade de um relacionamento baseado em respeito mútuo. Bem, eu pensei ter conseguido, mas foi há tanto tempo e o padrão de comportamento para as mulheres permaneceu tão baixo, junto à minha tolerância para idiotices de dinâmica de flerte, que não me parece mais um desejo realista.

Francis, 28:

Eu sou um atleta. Meus pais têm muito dinheiro. Eu tenho uma plenitude de amigos e uma boa vida social. Eu não saio mais com mulheres. Ocasionalmente tenho noitadas, mas na maior parte das vezes preencho meu tempo com outas coisas. Eu fui acusado de molestar uma menina na faculdade e desde então eu simplesmente pensei, "ah, quer saber, que seja". Eu pratico esportes em vez disso.

Tilo, 20:

Eu não sei com certeza, mas seu artigo soou familiar para mim e um monte de amigos. Eu secretamente procuro coisas furry na internet. Eu ficaria horrorizado se meus pais descobrissem, mas isto é tudo que me resta. Meninas são um pesadelo. Eu tenho um irmão de dez anos e ele sente-se da mesma forma. Nós desistimos.

Hector, 26:

Eu mantive-me àquela crendice social por um breve tempo pensando que a necessidade de um relacionamento sério viria com a idade, mas isto nunca aconteceu, e lentamente desisti. Hoje, algumas horas antes de ler seu artigo, estava almoçando com minha mãe e ela continuamente falava de namoradinhas e de como preciso casar, enquanto eu pensava "por que eu iria perder minha vida com essa merda?" e não foi até eu ler seu artigo algumas horas depois que eu entendi. E eu não penso que seja somente a minha geração a ser afetada por isso.

Podemos estar bastante seguros que o sexodus não é algum movimento limítrofe isolado na internet como o "Homens Seguindo Seu Próprio Caminho" (MGTOW) tem sido por vezes caracterizado. Uma combinação de engenharia social desastrosa, privilégios especiais às mulheres, escárnio incessante do homem branco em razão do seu sexo e cor de sua pele e o abandono educacional de meninos [11] já criou uma, se não duas, gerações perdidas.

Homens criaram maior parte do que há de bom no mundo [12]. Os excessos da masculinidade, que se certifique, também são responsáveis por muito do que há de ruim. Mas se pretendemos evitar deslizamento até o declínio, a mediocridade [13] e um mundo onde homens sofrem discriminação ativa, devemos impedir o declínio de atitudes sociais dirigidas a eles antes que toda esperança de reconciliação entre os sexos se perca. Se isto acontecer, serão as mulheres que sofrerão.

Alguns nomes foram modificados


Notas e Links

[01]http://www.slate.com/articles/news_and_politics/foreigners/2009/06/the_herbivores_dilemma.html
[02]http://www.breitbart.com/Breitbart-London/2014/12/04/The-Sexodus-Part-1-The-Men-Giving-Up-On-Women-And-Checking-Out-Of-Society
[03]http://www.rooshv.com/the-roosh-program
[04]https://heartiste.wordpress.com/
[05]http://dish.andrewsullivan.com/2014/11/11/the-sjws-now-get-to-police-speech-on-twitter-ctd/
[06]http://www.amazon.co.uk/Men-Strike-Boycotting-Marriage-Fatherhood/dp/1594036756
[07]http://www.amazon.co.uk/Who-Stole-Feminism-Women-Betrayed/dp/0684801566/ref=asap_B000AP9N5S_1_1?s=books&ie=UTF8&qid=1418122050&sr=1-1
[08]http://imgur.com/5XqyNwz,avzUR7V,wASaasz,eKsY7ik,2djbM1S,cQ7wlgB,bwJxZ4E,EoziThx,VLAzpE6#5
[09]http://tab.co.uk/2014/07/29/its-like-a-sexuality-these-students-dress-up-as-giant-animals-but-want-to-show-furries-are-people-too/
[10]http://yiannopoulos.net/2014/08/15/transgenderism-is-a-psychiatric-disorder-its-sufferers-need-therapy-not-surgery/
[11]http://imgur.com/5XqyNwz,avzUR7V,wASaasz,eKsY7ik,2djbM1S,cQ7wlgB,bwJxZ4E,EoziThx,VLAzpE6#4
[12]http://www.breitbart.com/Breitbart-London/2014/12/04/In-defence-of-the-patriarchy
[13]http://www.breitbart.com/Breitbart-London/2014/11/26/Scientific-Proof-That-Public-Debate-Is-Dominated-By-Stupid-People

META
Título Original The Sexodus, Part 2: Dishonest Feminist Panics Leave Male Sexuality In Crisis
Autor Milo Yiannopoulos
Link Original http://www.breitbart.com/london/2014/12/09/the-sexodus-part-2-dishonest-feminist-panics-leave-male-sexuality-in-crisis/
Link Arquivado http://archive.fo/p6w7u

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